Torna-se necessário alterar, modificar e melhorar a sociedade. É preciso renovar opiniões e ideias. Pois vivemos em constante mudança. É preciso que haja A Revolta das Ideias. Ah e não se esqueçam que os vossos comentários são muito importantes
Sábado, 30 de Junho de 2007
Bonde do Rolê: música alternativamente diferente

 

Os Bonde do Rolê são um trio brasileiro, que junta ao funk carioca, sons electrónicos e letras arrojadas, no mínimo.

Criados em meados de 2005, este trio teve uma expansão galopante nestes últimos dois anos de actividade, tendo inclusive arrecadado bastantes elogios pela revista Rolling Stones e pelo jornal New York Times.

Vão estar em Portugal por alturas do Festival do Sudoeste.

É um trabalho interessante.

Fiquem aqui com 2 videos:

 



publicado por rui_amaral às 14:26
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Quinta-feira, 28 de Junho de 2007
EUA: mais um incidente

 

Mas deixemos as coisas tristes.

Neste país, as series de televisão são mesmo boas, não são?

Outra coisa que também gosto lá é a ..., o....

Esperem, vou-me lembrar de mais coisas.

Por exemplo, ...

Ah, é melhor não falar nisso.


sinto-me: a reflectir

publicado por rui_amaral às 16:20
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Ministros: será que têm que ser assim

 

Será que em Portugal está alguma coisa escrita em acta, ou mesmo legislada, que impeça os Ministros de serem razoáveis, de serem comedidos nas palavras, ou será que estes por obrigatoriedade institucional têm que estar sempre disparates.

Quero eu, cidadão deste Portugal, acreditar que eles tomam estas decisões  e opiniões por obrigatoriedade, pois se não o for, senhores ministros, há um grave problema de intelegência que é preciso colmatar.

Mas isto tudo, porquê?

Pois bem, desta vez (ou mais uma vez)  foi o Sr Ministro da Saúde, Correia de Campos, que proferiu as seguintes declarações, e passo a citar, "Certamente essa Associação a que pertence tem pobres inscritos. Talvez pudesse facultar esses produtos farmacêuticos para serem utilizados".

Nada de anormal nestas declarações não fosse o facto de aconteceram aquando da interpelação de uma pessoa, da Associação Nacional de Farmácias, que exibiu um saco com medicamentos fora de prazo, no valor de 1700€. Ou seja, Correia de Campos disse que toda a gente sabe que existe um desperdício de medicamentos e que esses medicamentos que chegavam às farmácias já fora do praxo podiam ser facultados aos pobres.

Perante mais um caso de franca incapacidade ministral, temo pelos próximos tempos em Portugal.

Qualquer dia dizem que a Margem Sul é um deserto, não me admirava nada.

Tenho para mim que eles são obrigados a isto.


sinto-me:

publicado por rui_amaral às 09:15
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Terça-feira, 26 de Junho de 2007
Sejam Bem-vindos

 

Devido ao destaque feito a este espaço e como a afluência tende a aumentar, venho por este meio saudar todos os transeuntes que por aqui passarem.

Convido-os a dar uma olhadela pelos diversos posts e deixem as vossas opiniões.

Agradeço também pelo destaque.

Boa estadia.


sinto-me: contente

publicado por rui_amaral às 13:01
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Sábado, 23 de Junho de 2007
WrayGunn em Barcelos

 

WrayGunn vieram a Barcelos, mais concretamento ao Auditório S. Bento Menni, mostrarem o seu mais recente trabalho, Shangri-La.

Foi um concerto pequeno mas de extrema qualidade. Foram umas 1 hora e 45 minutos muito bem passados.

Os WrayGunn mostraram que estão num grande momento, que o Shangri-La é uma grande obra e que conseguem fazer um concerto espectacular.

As músicas que mais gostei foram:

- Love letters from a muthafucka

- Love is my new drug

- Boom-boom ah-ah

- She's a go-go dancer

- Drunk or stoned

- Keep on prayin'

 

Agora os videos de algumas músicas do album Ecclesiastes 1.11


sinto-me: impressionado

publicado por rui_amaral às 17:02
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Sexta-feira, 22 de Junho de 2007
Memorial do Convento

 

Foi o primeiro livro que li de José Saramago por alturas do 12º ano.

Ao início, como seria de esperar, custou-me um pouco apreender o modo de escrever de Saramago. Mas com um tempo aquilo foi ao sítio.

Este livro relata a história da construção do convento de Mafra sobre o olhar de amor entre Baltazar e Blimunda.

Baltazar, maneta da mão esquerda (como Deus), perdida em combate para os lados de Espanha (Deus terá sido noutra ocasião), é um jovem humilde e trabalhador, que regressou inválido a Lisboa. Onde na altura decorria uma procissão do Santo Ofício.

E foi neste momento que conheceu Blimunda, que assistia impotente ao julgamento da sua mãe, acusada de bruxaria.

Por indicação última da mãe, Blimunda junta-se a Baltazar e a partir daqui, partilham juntos, todas as peripécias da vida. Da mãe herda o poder de ver o interior das pessoas, quando em jejum. Poder esse que prometeu a Baltazar, não lhe seria aplicado.

Baltazar e Blimunda são incumbidos pelo padre Bartolomeu Lourenço, conhecido dela, de terminar a passarola que este tencionava criar, cumprindo-se um dos seus sonhos que era voar.

Mas toda esta história começa com a infertilidade de D. João V e D. Maria Ana Josefa, que para acabar com o infortunio e por sugestão do frei António de S. José, prometeu construir um convento na vila de Mafra se a rainha lhe desse um filho.

Depois, sabe se lá por que intercedimentos (?), a rainha acaba mesmo por engravidar e dar à luz um filho. E D. João V, fiel ao seu compromisso, por temer a justiça divina e por ter os cofres do reino cheios de ouro brasileiro, manda edificar um convento em Mafra. Inicialmente queria uma obra igual à basílica do Vaticano, mas depois aconselhado atendeu a construir uma coisa mais pequena e que lhe desse a possibilidade de a ver construída. É que o rei já não ia para novo.

E é assim que Saramago nos descreve a construção megalómana do Convento de Mafra, os custos materiais inerentes, os custos humanos pagos com a vida, os custos nacionais pagos com a mobilização masculina global naquele pedaço de Mafra. Isto tudo através da óptica de Baltazar e Blimunda, sobre o seu amor e sobre a construção da passarola que eles ousaram construir e pôr a voar através da reunião das vontades.

É caso para dizer, adulterando a célebre frase de Fernando Pessoa, outro Grande Português (não como o outro):

O Homem sonha, tem vontade, a Obra nasce.


sinto-me: inspirado

publicado por rui_amaral às 00:29
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Quinta-feira, 21 de Junho de 2007
Música Portuguesa: actualmente mto boa

 

A música portuguesa, na minha opinião, está a atravessar uma fase de grande qualidade, actualmente. São inúmeras as bandas, grupos e artistas portugueses que têm apresentado trabalhos/albuns de grande qualidade. Qualidade esta que tem sido mostrada quer em Portugal quer internacionalmente.

Alguns desses projectos, que têm merecido da minha parte grande atenção são dos seguintes autores:

WrayGunn

X-Wife

Balla

Buraka Som Sistema

Blasted Mechanism

Fonzie

Oioai

David Fonseca

Mundo Cão

Da Weasel

 

Estes são alguns dos tais, mas de certeza faltam aqui alguns nomes.

Por estes e pelos outros, tenham orgulho.


sinto-me: orgulhoso

publicado por rui_amaral às 22:57
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Terça-feira, 19 de Junho de 2007
What color am I?
BLUE

You give your love and friendship unconditionally. You enjoy long, thoughtful conversations rich in philosophy and spirituality. You are very loyal and intuitive.

Find out your color at QuizMeme.com!



publicado por rui_amaral às 17:49
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Segunda-feira, 18 de Junho de 2007
Gotan Project - Santa Maria (Del Buen Ayre)

Mais uma música de Gotan Project.
É um trabalho que tenho vindo acompanhar e que tenho gostado imenso.



publicado por rui_amaral às 20:02
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Ensaio sobre a cegueira

O Ensaio sobre a cegueira é uma obra perturbadora sobre uma epidemia de cegueira branca ultra contagiante, que atinge toda a sociedade excepto uma única mulher.
O primeiro caso desta epidemia foi encontrado num homem que na altura se encontrava parado num semáforo no trânsito. Depois foi ajudado por um sujeito que mais tarde ficou também cego.
E assim começa uma encadeada onda de contágio, com progressão exponencial. Atinge todos os extratos sociais e profissões.
Mas uma mulher, de um médico oftalmológico, não se sabendo bem porquê, é a única que não cega. Assistindo ela a tudo o que se passará, quer no refúgio, quer depois fora dele, quando de lá saírem para o exterior. É ela que conduz toda uma camarata e um grupo de pessoas durante a cegueira, ajudando-as a movimentarem-se e a organizarem-se.
Esta história perturba bastante, pois assistimos quase fisicamente a todos os problemas que vão acontecendo e vemos a degredação social que se instala.
É uma obra indispensável na literatura portuguesa e uma das que mais evidencia, na minha opinião, a grande capacidade de José Saramago.
Vai ser adaptada para o cinema pelo cineasta brasileiro Fernando Meirelles, autor do conhecido "Cidade de Deus", e conta com representações de actores americanos, brasileiros e japoneses.
Espero sinceramente que o filme consiga mostrar e sensibilizar tanto como o livro.
"Se podes olhar vê, se podes ver repara"


publicado por rui_amaral às 12:46
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Sábado, 16 de Junho de 2007
Parabéns a mim



publicado por rui_amaral às 00:36
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Segunda-feira, 11 de Junho de 2007
Wraygunn - She's A Go Go Dancer

Mais uma boa música de um bom grupo português.
Apreciem



publicado por rui_amaral às 12:11
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Sábado, 9 de Junho de 2007
Agora a letra pra Outro Futuro
Para quem gostar desta música e achar que também tem dotes vocais capazes, ou não (como eu), pode aqui dar azo ao espantamento dos seus males.


Eu nunca tentei
Eu nunca escondi
Eu nunca te amei
Eu nunca deixei
Mas nunca por ti
Nunca antevi
Nunca fiquei
A um passo de ti
Nunca me afastei
Para fora e nos vi
Para ver o quão longe
Estava de ti

 

Eu nunca dei um passo atrás
Que não fosse capaz
De um dia o emendar
Sonhar com outro futuro
Muito menos escuro
Que nos ponha a brilhar

 

Eu nunca tentei
Eu nunca escondi
Eu nunca te amei
Eu nunca deixei
Mas nunca por ti
Nunca antevi
Nunca fiquei
A um passo de ti
Nunca me afastei
Para fora e nos vi
Para ver o quão longe
Estava de ti

 

Eu nunca dei um passo atrás
Que não fosse capaz
De um dia o emendar
Sonhar com outro futuro
Muito menos escuro
Que nos ponha a brilhar

 

Dura um momento
Mas está bem
Não pertence a mais ninguém

 

Eu nunca dei um passo atrás
Que não fosse capaz
De um dia o emendar
Sonhar com outro futuro
Muito menos escuro
Que nos ponha a brilhar

 

Querer dar mais um passo
Sem temer o fracasso
E por fim me entregar
Pressinto uma calma estranha
Que em mim se entranha
E deixa me descansar

 

Eu nunca dei um passo atrás
Que não fosse capaz
De um dia o emendar
Sonhar com outro futuro
Muito menos escuro
Que nos ponha a brilhar

 

Querer dar mais um passo
Sem temer o fracasso
E por fim me entregar
Pressinto uma calma estranha
Que em mim se entranha
E deixa me descansar

 

Eu nunca dei um passo atrás
Que não fosse capaz
De um dia o emendar
Sonhar com outro futuro
Muito menos escuro
Que nos ponha a brilhar


publicado por rui_amaral às 10:32
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Segunda-feira, 4 de Junho de 2007
Balla - Outro Futuro (live)

Agora ao vivo no Theatro Circo em Braga.



publicado por rui_amaral às 20:21
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Sábado, 2 de Junho de 2007
O Evangelho Segundo Jesus Cristo

O Evangelho Segundo Jesus Cristo surge para Saramago vestir a pele de profeta e dar ele, também, a sua opinião sobre Jesus Cristo e sobre alguns episódios da sua vida.
Muito provavelmente a obra mais polémica e mais mediatizada de todo o seu espólio. Consequência das muitas interpretações que Saramago faz acerca de certos acontecimentos, sendo o mais polémico, a relação de Jesus com Maria Madalena.

Neste caso a bíblia diz-nos que ela era uma prostituta e pouco mais. Reduzindo-a tão somente ao caso do apedrejamento público de que ia ser alvo.

Contudo, ainda antes de Brown's, já Saramago decidiu, e não por obra e graça do espírito santo, pois este a ele não o atingiu, dar uma vida mais lógica a Maria de Magdala. Pois bem, não deixou ela de ser prostituta, pois isso parece ser facto histórico, mas passou a ser, digamos, companheira, muito íntima mesmo, de Cristo. Acompanhando-o praticamente desde que se conheceram.

Desde o nascimento até à crucificação, este evangelho altera (do ponto de vista bíblico) um pouco as peripécias vividas por Jesus, como já vimos no caso de Maria Madalena. Incluí também novos episódios como por exemplo os diálogos com Deus e com o Diabo, ou a crucificação de José, pai, ou não, de Jesus.

Resumindo a minha opinião acerca deste livro diria que é mais uma história acerca de Jesus, com muita proximidade em termos de validade de outras bastante mais celebrizadas, não fosse a distância temporal.

A frase que mais ficou na retina, ou na córnea, não sei bem, foi: "... Homens, perdoia-lhe, porque ele, não sabe o que fez".


publicado por rui_amaral às 12:54
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Sexta-feira, 1 de Junho de 2007
Minha Sra Saúde: a ti me penitencio
Minha querida Sra Saúde eu sei que fumar te faz mal, mata-te e não sei quê. E talvez devido a isso é que eu não fumo. A verdade é que já experimentei e a experiência não foi boa, diga-se. Portanto actualmente não fumo nem nunca fumei. Fumar aqui entenda-se com fumar regularmente. Mas mesmo assim não resisti, na passada quarta-feira, a fumar um cigarro e meio (pormenor), quando saí à noite com o pessoal.
Porquê? Porque, como é do domínio público, o tabaco é uma droga e age no nosso organismo através das substâncias que o constituem, alterando o nosso estado físico e psíquico, logo, em quem não está habituado a fumar uma simples "passa" provoca imediatamente uma sensação de quase tontura. Consequência pela qual me apeteceu "passar" (trocadilho previsível).
Bem sei que, a "infracção" não foi muito grande, pois a diferença entre estar num bar ou numa discoteca e fumar um cigarro e estar nesse mesmo sítio sem o fazer, é bastante ténue. Mas mesmo assim tenho a noção que não fiz o que é mais certo e portanto aqui me penitencio, com o desejo e a vontade de não o tornar a fazer. Ou seja, fumar, não sair. Disto não abdico, apesar de depender do físico para uma actividade que desempenho, mas também agora esta diminui consideravelmente.
Assim é caso para dizer: Minha Sra Saúde, ou melhor Minha Sra Cabeça (inteligência) não me deixes cair na tentação.


publicado por rui_amaral às 12:04
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eu
Concordo Plenamente
"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar" Helena Vaz da Silva
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