Os Bonde do Rolê são um trio brasileiro, que junta ao funk carioca, sons electrónicos e letras arrojadas, no mínimo.
Criados em meados de 2005, este trio teve uma expansão galopante nestes últimos dois anos de actividade, tendo inclusive arrecadado bastantes elogios pela revista Rolling Stones e pelo jornal New York Times.
Vão estar em Portugal por alturas do Festival do Sudoeste.
É um trabalho interessante.
Fiquem aqui com 2 videos:
Mas deixemos as coisas tristes.
Neste país, as series de televisão são mesmo boas, não são?
Outra coisa que também gosto lá é a ..., o....
Esperem, vou-me lembrar de mais coisas.
Por exemplo, ...
Ah, é melhor não falar nisso.
Será que em Portugal está alguma coisa escrita em acta, ou mesmo legislada, que impeça os Ministros de serem razoáveis, de serem comedidos nas palavras, ou será que estes por obrigatoriedade institucional têm que estar sempre disparates.
Quero eu, cidadão deste Portugal, acreditar que eles tomam estas decisões e opiniões por obrigatoriedade, pois se não o for, senhores ministros, há um grave problema de intelegência que é preciso colmatar.
Mas isto tudo, porquê?
Pois bem, desta vez (ou mais uma vez) foi o Sr Ministro da Saúde, Correia de Campos, que proferiu as seguintes declarações, e passo a citar, "Certamente essa Associação a que pertence tem pobres inscritos. Talvez pudesse facultar esses produtos farmacêuticos para serem utilizados".
Nada de anormal nestas declarações não fosse o facto de aconteceram aquando da interpelação de uma pessoa, da Associação Nacional de Farmácias, que exibiu um saco com medicamentos fora de prazo, no valor de 1700€. Ou seja, Correia de Campos disse que toda a gente sabe que existe um desperdício de medicamentos e que esses medicamentos que chegavam às farmácias já fora do praxo podiam ser facultados aos pobres.
Perante mais um caso de franca incapacidade ministral, temo pelos próximos tempos em Portugal.
Qualquer dia dizem que a Margem Sul é um deserto, não me admirava nada.
Tenho para mim que eles são obrigados a isto.
Devido ao destaque feito a este espaço e como a afluência tende a aumentar, venho por este meio saudar todos os transeuntes que por aqui passarem.
Convido-os a dar uma olhadela pelos diversos posts e deixem as vossas opiniões.
Agradeço também pelo destaque.
Boa estadia.
WrayGunn vieram a Barcelos, mais concretamento ao Auditório S. Bento Menni, mostrarem o seu mais recente trabalho, Shangri-La.
Foi um concerto pequeno mas de extrema qualidade. Foram umas 1 hora e 45 minutos muito bem passados.
Os WrayGunn mostraram que estão num grande momento, que o Shangri-La é uma grande obra e que conseguem fazer um concerto espectacular.
As músicas que mais gostei foram:
- Love letters from a muthafucka
- Love is my new drug
- Boom-boom ah-ah
- She's a go-go dancer
- Drunk or stoned
- Keep on prayin'
Agora os videos de algumas músicas do album Ecclesiastes 1.11
Foi o primeiro livro que li de José Saramago por alturas do 12º ano.
Ao início, como seria de esperar, custou-me um pouco apreender o modo de escrever de Saramago. Mas com um tempo aquilo foi ao sítio.
Este livro relata a história da construção do convento de Mafra sobre o olhar de amor entre Baltazar e Blimunda.
Baltazar, maneta da mão esquerda (como Deus), perdida em combate para os lados de Espanha (Deus terá sido noutra ocasião), é um jovem humilde e trabalhador, que regressou inválido a Lisboa. Onde na altura decorria uma procissão do Santo Ofício.
E foi neste momento que conheceu Blimunda, que assistia impotente ao julgamento da sua mãe, acusada de bruxaria.
Por indicação última da mãe, Blimunda junta-se a Baltazar e a partir daqui, partilham juntos, todas as peripécias da vida. Da mãe herda o poder de ver o interior das pessoas, quando em jejum. Poder esse que prometeu a Baltazar, não lhe seria aplicado.
Baltazar e Blimunda são incumbidos pelo padre Bartolomeu Lourenço, conhecido dela, de terminar a passarola que este tencionava criar, cumprindo-se um dos seus sonhos que era voar.
Mas toda esta história começa com a infertilidade de D. João V e D. Maria Ana Josefa, que para acabar com o infortunio e por sugestão do frei António de S. José, prometeu construir um convento na vila de Mafra se a rainha lhe desse um filho.
Depois, sabe se lá por que intercedimentos (?), a rainha acaba mesmo por engravidar e dar à luz um filho. E D. João V, fiel ao seu compromisso, por temer a justiça divina e por ter os cofres do reino cheios de ouro brasileiro, manda edificar um convento em Mafra. Inicialmente queria uma obra igual à basílica do Vaticano, mas depois aconselhado atendeu a construir uma coisa mais pequena e que lhe desse a possibilidade de a ver construída. É que o rei já não ia para novo.
E é assim que Saramago nos descreve a construção megalómana do Convento de Mafra, os custos materiais inerentes, os custos humanos pagos com a vida, os custos nacionais pagos com a mobilização masculina global naquele pedaço de Mafra. Isto tudo através da óptica de Baltazar e Blimunda, sobre o seu amor e sobre a construção da passarola que eles ousaram construir e pôr a voar através da reunião das vontades.
É caso para dizer, adulterando a célebre frase de Fernando Pessoa, outro Grande Português (não como o outro):
O Homem sonha, tem vontade, a Obra nasce.
A música portuguesa, na minha opinião, está a atravessar uma fase de grande qualidade, actualmente. São inúmeras as bandas, grupos e artistas portugueses que têm apresentado trabalhos/albuns de grande qualidade. Qualidade esta que tem sido mostrada quer em Portugal quer internacionalmente.
Alguns desses projectos, que têm merecido da minha parte grande atenção são dos seguintes autores:
WrayGunn
X-Wife
Balla
Buraka Som Sistema
Blasted Mechanism
Fonzie
Oioai
David Fonseca
Mundo Cão
Da Weasel
Estes são alguns dos tais, mas de certeza faltam aqui alguns nomes.
Por estes e pelos outros, tenham orgulho.
BLUE |
You give your love and friendship unconditionally. You enjoy long, thoughtful conversations rich in philosophy and spirituality. You are very loyal and intuitive.
Mais uma música de Gotan Project.
É um trabalho que tenho vindo acompanhar e que tenho gostado imenso.
Mais uma boa música de um bom grupo português.
Apreciem
Agora ao vivo no Theatro Circo em Braga.